Pengo Escreveu:
edKarry Escreveu:
Ok, este ano não há dados suficientes... mas o ano passado foi exatamente o mesmo. A Burgos a não fazer resultados nenhuns, terminando com 3 vitórias, uma delas no Tour du Qinghai Lake e outra no Troféu Joaquim Agostinho. É, muito provavelmente, a pior equipa PCT se ignorarmos a Novo Nordisk. Agora, de que vale ser um "bloco coeso", se 4 ou 5 desses ciclistas são "assim assim" e os outros são "nada de jeito"? Para mim, isso é a definição de banal e é assim que avalio todos os ciclistas da equipa, incluindo os que não foram chamados. Quanto ao Osório ser top-10 de trepadores, em 2019 até podia considerar isso, mas este ano? Presumo que tenhas visto que foi droppado pelo Joel Nicolau e pelo Jetse Bol no Picón Blanco, por exemplo, ou que o melhor resultado em toda a época foi um 29º.
Uma pergunta já que estás muito confiante na banalidade da Burgos-Bh nesta Volta. O que achas do alinhamento das outras 4 equipas estrangeiras? O que esperas delas? Como falaste em banalidade (da Burgos) fiquei curioso em relação à tua opinião relativamente às outras...
A Rally está ao nível da Burgos, não acredito que coloque ninguém no top-10 mas deve andar um pouco abaixo. Idealmente gostava que viesse o Joyce e/ou o De Vos, mas é normal que não venham na máxima força.
A Arkéa vem para ganhar os sprints e, por isso, vai obter mais resultados que a Burgos no final da corrida, é um coletivo balanceado para essa missão. Isto é, claro, a menos que o McLay abandone antes de chegarmos a essas etapas.
A Caja Rural trás as segundas figuras, não há que inventar, ainda assim penso que o Cristian Rodríguez é capaz de ser o melhor trepador das equipas estrangeiras, sendo que também trás um homem para disputar as chegadas mais rápidas (Aular).
Quanto à Delko, também não vem com as principais figuras (não creio que o Rochas ou o El Fares fossem fazer muito mais que o Díaz, mas o Ghirmay obteria muitos bons resultados cá e o José Gonçalves, mesmo longe do melhor nível, deveria acrescentar qualidade à corrida), mas é a melhor equipa que vem à Volta das estrangeiras e é a equipa que mais se adequa às caraterísticas da Volta. Não acredito que nenhum faça top-10, mas tens trepadores, ainda que banais, um sprinter, o Délio sem a gasolina da W52 parece-me apenas capaz de discutir etapas como a da Arrábida e a de Viana do Castelo, mas é um corredor que deve produzir resultados, e o Finetto já não é o corredor que era em 2016/17, mas na etapa da Arrábida também tem hipóteses de vencer. Não é uma equipa ideal, queria que o Fedeli viesse porque era, para mim, um enorme candidato a vencer em Viana do Castelo, mas estou certo que vão sair com bons resultados e acredito que será a equipa com resultados mais consistentes ao longo da prova.
Posto isto, frisar que estas não vêm com muitos dos seus melhores ciclistas, mas da Burgos, para atingir os melhores 7, só trocava o Smit e o Ezquerra pelo Jetse Bol e por um de Peñalver/Gibson, e mesmo assim continuava a preferir a equipa da Delko para a Volta, com várias segundas e terceiras linhas.
Penso que não viste o meu post de ontem com as alterações na lista. O Aular já não vem (substituído pelo Joan Nicolau). A Nippo tem um trepador que ainda ninguém falou nele, Kinfe Hailemichael que mostrou um nível muito bom em Aosta (2019) e que faz lembrar o Kudus nalguns aspetos. Mas em relação a Top 10 na geral como o Montoya fez o ano passado (único representante das equipas estrangeiras nesse lugar), olho para a Burgos e vejo os 2 portugueses que ainda por cima devem ter feito um "X" na corrida, logo é normal pensar que terão mais hipóteses de chegar a esse objetivo do que qualquer outro corredor das restantes equipas estrangeiras.