Volta 2022, Balanço Final

CandidoBarbosaPT · **Registado:** 17 Ago 2013, 17:48 **Mensagens:** 6546

Pengo Escreveu:

zeduarte 10 Escreveu:

Sou o único a achar a etapa da Torre cada vez menos interessante?

Já é tão difícil um puro trepador ganhar a Volta (o último foi o Nuno Ribeiro em 2003!!), se lhe tiras a chegada à Torre, matas por completo as aspirações dele (coitado do Frederico Figueiredo quando não houver uma chegada à Torre, já assim não ganha...).

Também não têm sido os puros trepadores a ganhar no alto da Torre, tirando o Jóni Brandão.

Nos últimos dois anos tiveste Maurício Moreira e Marque.

luciano

Pengo Escreveu:

zeduarte 10 Escreveu:

Sou o único a achar a etapa da Torre cada vez menos interessante?

Já é tão difícil um puro trepador ganhar a Volta (o último foi o Nuno Ribeiro em 2003!!), se lhe tiras a chegada à Torre, matas por completo as aspirações dele (coitado do Frederico Figueiredo quando não houver uma chegada à Torre, já assim não ganha...).

Já há alguns anos que se debate aqui pelo fórum o desinteresse que tem sido a Torre e como (por exemplo) uma chegada às Penhas da Saúde seria mais interessante.
A chegada à Torre pode ser importante para os puros trepadores na teoria mas na prática não é bem assim. Há um problema na Torre que é o vento muito forte que quase sempre se faz sentir (que de resto é também a principal condicionante para subir à Torre no inverno). O vento, em conjunto com o alívio das pendentes da parte final faz com que não seja fácil um corredor sair sozinho, principalmente se for um corredor leve. O que se tem visto (nuns anos mais do que noutros) é que nesta vertente da Covilhã, os ataques depois do túnel acabam por ficar curtos muito por causa dessa situação. Quando subiam por Seia, após a lagoa comprida em que o terreno é uma espécie de planalto também não havia grande coisa a fazer a não ser esperar pelo último km.

zeduarte 10

Eu nem ponho em causa a presença da Torre na Volta. Mas parece-me uma etapa gasta. Em Portugal todos os ciclistas profissionais devem conhecer cada curva da Torre e acaba por tornar a corrida muito previsível. E o ciclismo dá muita margem para mudanças. Por exemplo fazer uma dupla passagem na Torre, passar na Gardunha, acrescentar dureza à etapa, eventualmente tirá-la do início da Volta... até uma cronoescalada podia ser boa ideia. Não sei, mas devia tentar-se mudar um bocadinho as coisas. Por exemplo a senhora da Graça ganhou outra alma desde que se começou a passar no Barreiro e este ano teve um desenho muito bem conseguido onde as diferenças na estrada foram claras.

Pengo · **Registado:** 31 Jul 2011, 20:42 **Mensagens:** 13739 **Localização:** Leiria

Hugo Contador Escreveu:

zeduarte 10 Escreveu:

Sou o único a achar a etapa da Torre cada vez menos interessante?

Quando subiam por Seia era bem mais previsível.

Verdade, a partir do Sabugueiro com aquele ventinho os trepadores até andavam para trás. Houve um ano particularmente curioso, na última Volta que o Blanco venceu, era ver os ciclistas aos "ss" para se abrigarem do vento na aproximação à Lagoa Comprida, parecia que não saíam do mesmo sítio.

Pengo · **Registado:** 31 Jul 2011, 20:42 **Mensagens:** 13739 **Localização:** Leiria

CandidoBarbosaPT Escreveu:

Pengo Escreveu:

zeduarte 10 Escreveu:

Sou o único a achar a etapa da Torre cada vez menos interessante?

Já é tão difícil um puro trepador ganhar a Volta (o último foi o Nuno Ribeiro em 2003!!), se lhe tiras a chegada à Torre, matas por completo as aspirações dele (coitado do Frederico Figueiredo quando não houver uma chegada à Torre, já assim não ganha...).

Também não têm sido os puros trepadores a ganhar no alto da Torre, tirando o Jóni Brandão.

Nos últimos dois anos tiveste Maurício Moreira e Marque.

Lá está o que eu disse, se eles nem na Torre ganham imagina sem essa chegada. Não considero o Joni Brandão um puro trepador, apesar do terreno dele ser a montanha.

Pengo · **Registado:** 31 Jul 2011, 20:42 **Mensagens:** 13739 **Localização:** Leiria

luciano Escreveu:

Pengo Escreveu:

zeduarte 10 Escreveu:

Sou o único a achar a etapa da Torre cada vez menos interessante?

Já é tão difícil um puro trepador ganhar a Volta (o último foi o Nuno Ribeiro em 2003!!), se lhe tiras a chegada à Torre, matas por completo as aspirações dele (coitado do Frederico Figueiredo quando não houver uma chegada à Torre, já assim não ganha...).

Já há alguns anos que se debate aqui pelo fórum o desinteresse que tem sido a Torre e como (por exemplo) uma chegada às Penhas da Saúde seria mais interessante.
A chegada à Torre pode ser importante para os puros trepadores na teoria mas na prática não é bem assim. Há um problema na Torre que é o vento muito forte que quase sempre se faz sentir (que de resto é também a principal condicionante para subir à Torre no inverno). O vento, em conjunto com o alívio das pendentes da parte final faz com que não seja fácil um corredor sair sozinho, principalmente se for um corredor leve. O que se tem visto (nuns anos mais do que noutros) é que nesta vertente da Covilhã, os ataques depois do túnel acabam por ficar curtos muito por causa dessa situação. Quando subiam por Seia, após a lagoa comprida em que o terreno é uma espécie de planalto também não havia grande coisa a fazer a não ser esperar pelo último km.

A Torre no maciço onde se encontra tem todas as condições para se fazer uma etapa ao nível dos Alpes, Pirinéus, Astúrias, Dolomitas, etc...hà 6 ou 7 estradas para chegar lá acima, já foi mais do que debatido aqui. Podes fazer uma etapa com cento e muitos quilómetros toda na Serra da Estrela, assim os organizadores o queiram...sobes por um lado, desces pelo outro, voltas a subir por outro...eit! Assim tenham vontade de o fazer.

Tiago_Meersman

Pengo Escreveu:

luciano Escreveu:

Pengo Escreveu:

Já é tão difícil um puro trepador ganhar a Volta (o último foi o Nuno Ribeiro em 2003!!), se lhe tiras a chegada à Torre, matas por completo as aspirações dele (coitado do Frederico Figueiredo quando não houver uma chegada à Torre, já assim não ganha...).

Já há alguns anos que se debate aqui pelo fórum o desinteresse que tem sido a Torre e como (por exemplo) uma chegada às Penhas da Saúde seria mais interessante.
A chegada à Torre pode ser importante para os puros trepadores na teoria mas na prática não é bem assim. Há um problema na Torre que é o vento muito forte que quase sempre se faz sentir (que de resto é também a principal condicionante para subir à Torre no inverno). O vento, em conjunto com o alívio das pendentes da parte final faz com que não seja fácil um corredor sair sozinho, principalmente se for um corredor leve. O que se tem visto (nuns anos mais do que noutros) é que nesta vertente da Covilhã, os ataques depois do túnel acabam por ficar curtos muito por causa dessa situação. Quando subiam por Seia, após a lagoa comprida em que o terreno é uma espécie de planalto também não havia grande coisa a fazer a não ser esperar pelo último km.

A Torre no maciço onde se encontra tem todas as condições para se fazer uma etapa ao nível dos Alpes, Pirinéus, Astúrias, Dolomitas, etc...hà 6 ou 7 estradas para chegar lá acima, já foi mais do que debatido aqui. Podes fazer uma etapa com cento e muitos quilómetros toda na Serra da Estrela, assim os organizadores o queiram...sobes por um lado, desces pelo outro, voltas a subir por outro...eit! Assim tenham vontade de o fazer.

Haja vontade das autarquias pagarem por isso, é mais isso.

Pengo · **Registado:** 31 Jul 2011, 20:42 **Mensagens:** 13739 **Localização:** Leiria

Para além que há vertentes da Serra que nunca foram usadas e outras que não o são há bastante tempo.

luciano

Pengo Escreveu:

luciano Escreveu:

Pengo Escreveu:

Já é tão difícil um puro trepador ganhar a Volta (o último foi o Nuno Ribeiro em 2003!!), se lhe tiras a chegada à Torre, matas por completo as aspirações dele (coitado do Frederico Figueiredo quando não houver uma chegada à Torre, já assim não ganha...).

Já há alguns anos que se debate aqui pelo fórum o desinteresse que tem sido a Torre e como (por exemplo) uma chegada às Penhas da Saúde seria mais interessante.
A chegada à Torre pode ser importante para os puros trepadores na teoria mas na prática não é bem assim. Há um problema na Torre que é o vento muito forte que quase sempre se faz sentir (que de resto é também a principal condicionante para subir à Torre no inverno). O vento, em conjunto com o alívio das pendentes da parte final faz com que não seja fácil um corredor sair sozinho, principalmente se for um corredor leve. O que se tem visto (nuns anos mais do que noutros) é que nesta vertente da Covilhã, os ataques depois do túnel acabam por ficar curtos muito por causa dessa situação. Quando subiam por Seia, após a lagoa comprida em que o terreno é uma espécie de planalto também não havia grande coisa a fazer a não ser esperar pelo último km.

A Torre no maciço onde se encontra tem todas as condições para se fazer uma etapa ao nível dos Alpes, Pirinéus, Astúrias, Dolomitas, etc...hà 6 ou 7 estradas para chegar lá acima, já foi mais do que debatido aqui. Podes fazer uma etapa com cento e muitos quilómetros toda na Serra da Estrela, assim os organizadores o queiram...sobes por um lado, desces pelo outro, voltas a subir por outro...eit! Assim tenham vontade de o fazer.

Isso é tudo verdade mas continuas a ter o problema do vento. Podes ter o Fred a atacar no adamastor mas depois sai penalizado no planalto

Pengo · **Registado:** 31 Jul 2011, 20:42 **Mensagens:** 13739 **Localização:** Leiria

luciano Escreveu:

Pengo Escreveu:

luciano Escreveu:

Já há alguns anos que se debate aqui pelo fórum o desinteresse que tem sido a Torre e como (por exemplo) uma chegada às Penhas da Saúde seria mais interessante.
A chegada à Torre pode ser importante para os puros trepadores na teoria mas na prática não é bem assim. Há um problema na Torre que é o vento muito forte que quase sempre se faz sentir (que de resto é também a principal condicionante para subir à Torre no inverno). O vento, em conjunto com o alívio das pendentes da parte final faz com que não seja fácil um corredor sair sozinho, principalmente se for um corredor leve. O que se tem visto (nuns anos mais do que noutros) é que nesta vertente da Covilhã, os ataques depois do túnel acabam por ficar curtos muito por causa dessa situação. Quando subiam por Seia, após a lagoa comprida em que o terreno é uma espécie de planalto também não havia grande coisa a fazer a não ser esperar pelo último km.

A Torre no maciço onde se encontra tem todas as condições para se fazer uma etapa ao nível dos Alpes, Pirinéus, Astúrias, Dolomitas, etc...hà 6 ou 7 estradas para chegar lá acima, já foi mais do que debatido aqui. Podes fazer uma etapa com cento e muitos quilómetros toda na Serra da Estrela, assim os organizadores o queiram...sobes por um lado, desces pelo outro, voltas a subir por outro...eit! Assim tenham vontade de o fazer.

Isso é tudo verdade mas continuas a ter o problema do vento. Podes ter o Fred a atacar no adamastor mas depois sai penalizado no planalto

Sim, mas se endureces a etapa com subidas prévias à volta da serra, um ataque desse ciclista ou de outro trepador pode ser mais benéfico para ele. Agora se fazes uma chegada à Torre apenas com a subida final, aí sim, o ataque dele vai ser inconsequente porque os adversários não estão suficientemente desgastados.

Pengo · **Registado:** 31 Jul 2011, 20:42 **Mensagens:** 13739 **Localização:** Leiria

Ainda sobre a Volta a Portugal, as declarações do Carlos Pereira: https://www.zikloland.com/marejada-en-p ... lassdrive/

Tiago_Meersman

Que raio de tradução manhosa de um já manhoso post do Carlos Pereira no Facebook, bom resultado não podia dar. :lol:

Volta 2022, Balanço Final

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