Alpe d'Huez vs
AspinPoderá existir subida mais famosa que o Alpe d'Huez? Esta é sem dúvida das mais icónicas subidas do ciclismo mundial, tendo sido introduzida pela primeira vez como chegada em alto no ano de 1952, a primeira vez que o Tour teve um final em montanha. Depois de um hiato, o Alpe d'Huez regressou ao Tour em 1976, sendo um final de etapa bastante regular desde essa data. As famosas 21 curvas desta montanha situam-se ao longo de 13.8 quilómetros, com uma inclinação média de 8.1%, e rampas máximas que atingem uma pendente de 13%.
Em 2008 o Tour estava separado por poucos segundos à etapa 16, com os 4 primeiros da classificação geral todos no mesmo minuto. Mas, na etapa 17, Carlos Sastre fez a diferença no Alpe d'Huez, acabando por conquistar a vitória final nesse Tour.
O Aspin é uma das mais regulares subidas do Tour de France, já tendo sido ultrapassado por 75 ocasiões em toda a sua história! Apenas o Tourmalet o supera no número de presenças no Tour. Ainda assim, acaba por ser uma subida não demasiadamente decisiva, uma vez que as etapas raramente terminam após esta subida, que costuma estar encadeada nas habituais etapas pirenaicas. A partir da localidade de Arreau, são 12 quilómetros de subida, a uma inclinação média de cerca de 6.5%.
Em 2008 a etapa 9 do Tour contava com uma chegada a Bagneres de Bigorre, numa jornada cuja última subida, o Aspin, estava situada a cerca de 25 quilómetros da meta. O infame Ricardo Ricco fez um ataque demolidor nesta subida, ganhando a etapa (ou não, uma vez que foi mais tarde desqualificado por doping)...