O Rod Stewart também estava a preços absurdos

Nos Cinemas NOS, pelos menos não noto a subida. Entre 6€-8€, tem sido esse valor já há uns anos.

E desde o covid disparou ainda mais.
Eu vou a muitos concertos mas a maioria sao concertos em salas pequenas que eram 10/15 euros antigamente (e nao num antigamente tao antigo) e agora sao 25. Os que eram 20/30 agora andam entre 30 e 50 e os concertos grandes (dentro do estilo) a que ia que eram 30/40 euros estao entre 80 e 100.

Concertos que eu nunca fui porque costumam ser estilos que nao me interessam antes eram 50/60 euros e eu ja olhava para eles como coisas caras e agora menos de 100 euros impossível. Eu até 2014 olhava para um unico concerto que paguei 50 euros como uma aberraçao de preço e que só aceitei pagar isso por ser uma situaçao especial, e hoje em dia 10 anos depois já paguei 50 ou mais por coisas que antes eram 25 euros ou menos. Se os salários acompanhassem essa subida é que era.

Acho que ainda não coloquei aqui, mas um dos videojogos com melhor soundtrack de sempre tem um cover nomeado para um grammy, fantástico.

Por falar em preços, o Lenny vem cá e o bilhete mais barato é 40€, estava a pensar ir ver mas não sei se sou fã do espaço e da setlist que vi.

É isto. Eu lembro-me de ir a concertos em Arena de bandas estabelecidas por 40 paus. Neste momento 40 paus só mesmo uma coisa praticamente desconhecida.

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Kendrick e SZA no Restelo dia 27 de Julho, fun.
Depois do dilúvio no Primavera que tornou a cena toda épica, espero que o tempo esteja melhor desta vez.

Fui ver The Lumineers em Lisboa. Primeira parte muito boa pelo Michael Marcagi. Não conhecia mas foi um bom aquecimento.
Depois sobre The Lumineers, epá, eu conhecia muito bem os dois primeiros álbuns e o resto não tão bem. Foi um belíssimo concerto, ouvi várias coisas que não conhecia e passei a gostar. Há ali um período de 3 ou 4 músicas que adormecem um pouco, mas a banda é muito boa, interagem bem com o público, falam sempre um bocadinho das músicas que vão cantar e acabam por enquadrar tudo muito bem.

O meu destaque vai para uma música chamada "Leader of the Landslide". Não conhecia e provavelmente já é a minha música favorita deles.
Uma vez vim aqui falar na Fronteira dos Diabo na Cruz e alguém me disse "isso tem um crescendo assombroso" e eu fiquei a perceber o que era um crescendo e hoje em dia reparo sempre quando me cruzo com um. Pois esta música tem esse poder a culminar numa catarse espetacular. 10/10 para esta música, que depois ainda leva com uma sample de Rolling Stones nas versões ao vivo.

E também é importante dizer que é um concerto muito bem frequentado

Já lá vão uns anitos desde que os vi. A qualidade deles pareceu descer um pouco a seguir ao III (se calhar até desde o anterior), depois da Neyla sair, pelo menos para o meu ouvido.

O selftitled continua a ser dos meus álbuns preferidos (e eu nem gosto da Ho Hey).

Deixa cá ouvir essa música então.

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Espero que não se repitam concertos da magnitude de ontem no Restelo. Organização péssima, condições péssimas (tudo derivado do estádio), o som, novamente, com o vento que se faz ali sentir pela estrutura do estádio, também não foi o melhor (principalmente para a SZA), mas Kendrick vale sempre a pena. A evolução de digressão para digressão é notória, o controlo de palco é excelente e é dos poucos gajos que pouco ou nada se sustenta no backup sound, é praticamente tudo live, o que com aquele ritmo de concerto e cadência... é impressionante.

Também lá estive e isso do vento é verdade, houve alguns momentos que foram praticamente estragados por isso. De resto nem achei que a nível de organização fosse péssimo, talvez a entrada devesse ter sido melhor organizada para evitar filas tão grandes mas quando lá fui ver Metallica não houve o mesmo problema.

Atenção, eu entrei qb rápido mas estava no golden circle, tive amigos nas bancadas e no relvado e estiveram quase 2h para entrar.

Eu fiquei no relvado, não sei exatamente quanto tempo demorei mas ainda foi um pedaço. Mas também quando cheguei ali às imediações do estádio aquilo já estava carregado de malta à espera que as portas abrissem, muita miudagem. Não contava com isso tbh, pensei que lá estariam pela Not Like Us e por todo esse hype mas pelo menos os que ficaram à minha beira sabiam as letras das músicas antigas também.

O som estava péssimo, mas a nível de entrada correu tudo bem comigo. Estava na bancada nascente superior, cheguei por volta das 18h30 e entrei em 10/15 min.

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http://www.comunidadeculturaearte.com/

Sentiste?

Pá, noutros assuntos. Não sei se é da idade, mas costumava ver vídeos dos festivais de verão e adorar as plateias. T in the Park, Loolapalooza, Mad Cool… até Glastonbury achei fraquinho. Imagino que seja um ciclo em que a qualidade leva à popularidade e a popularidade depois faz perder um pouco de qualidade.

Tem-se debatido um pouco a qualidade dos cartazes e isso é inegável, mas eu olho para os grandes festivais e até a qualidade do público baixou. Se calhar o ambiente é melhor, se calhar até são mais civilizados. Mas ao ver os vídeos não foi por mim a desejar fazer parte daquilo. Possivelmente estou só a ser nostálgico.

Por outro lado, temos os Oasis de volta e ver aquelas plateias faz-me acreditar ainda mais que nos festivais o ambiente piorou.
O número de concertos é enorme e inevitavelmente cada vez há mais vídeos a saltar cá para fora e diga-se que a qualidade do som e da voz do Liam estão abusadas. Grande fenómeno.